Pó: Fim do mundo
Pó, chão sem lei
Um idiota se senta no trono e comanda seu reino com fé pra ninguém
Pó: Fim do mundo
Pó, Deus sem voz
O idiota, regendo seus tolos, promove a cruzada por força e vintém
Quem em seu nome invoca a decência
E age em proveito de ‘homens de bem’
Vive as promessas desse homem santo
Oculta os pecados que dizem que ele tem
Pó: Fim do mundo
Pó, paz banida
Ao idiota se estende o tapete, seu reino em ruínas de pé se mantém
Cessam as vozes de outros humanos
Que visam a vida dos muros além
Convoca os tolos, os servos, o gado
Refazendo o trato de raiva e desdém
Nem paz, nem fé
Outro socorro que vibra e nos deixa de pé
Nem paz, nem fé
Outro socorro que enfim nos acorda
Pó: Fim do mundo
Pó, cerca o rei
Bobo-da-corte sequestra a coroa, é a mesma pessoa, mentira sustém
Nem paz, nem fé
Outro socorro que vibra e nos deixa de pé
Nem paz, nem fé
Outro socorro que enfim nos acorda
Caiam as moscas que velam seus mortos
Desfaçam-se os mitos, o bem que convém
Caiam os porcos que guiam seus tolos
Em vez da coragem que ninguém detém